terça-feira, 7 de dezembro de 2010


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Grupo 1
Seminário de Historia.   15/09/2010
Christian Gomes Nº 8
Josilaine Nº 25
Karen Flávia Nº 27
Yan Brasil. Nº

Assunto: O Ciclo da Cana de açúcar.
 

ciclo da cana-de-açúcar representou um dos momentos de maior desenvolvimento econômico do Brasil Colônia. Foi, durante muito tempo a base da economia colonial. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra escrava indígena e/ou africana e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.
 As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.

O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram a Bahia, Pernambuco, parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo). 

O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer comércio com a Metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole produzisse.
 Desta forma foi estabelecido um monopólio comercial. O monopólio foi de certa forma imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. Portugal nunca chegou a ter uma indústria significativa e desta forma dependia das manufaturas inglesas. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente da Inglaterra.

A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer das transações.

Sistema de plantation de cana
Plantation é um tipo de sistema agrícola (uma plantação) baseado em uma monocultura de exportação mediante a utilização de latifúndios e mão-de-obra escrava. Foi bastante utilizado na colonização da América, principalmente no cultivo de gêneros tropicais e é atualmente comum a países subdesenvolvidos.

É constituída de uma grande propriedade monocultora, para produção de gêneros tropicais em sua maioria, normalmente voltada para exportação, já que o mercado interno ficaria saturado destes gêneros. Sistema típico de Países subdesenvolvidos, que fora amplamente utilizado durante a colonização europeia nas Américas, e mais tarde fora levada para a África e Ásia. Hoje em dia alguns países subdesenvolvidos ainda usam este tipo de sistema agrícola, apesar dele ser reconhecidamente ineficaz, para isto estes países contam com mão-de-obra assalariada ou trabalho escravo ilegal. No Brasil, por exemplo, a plantation é usada em vastas porções do território nacional, principalmente nas áreas de cultivo de café e cana-de-açúcar, dois dos nossos principais produtos agrícolas de exportação. 


Plantation é um sistema agrícola baseado na monocultura, exportação e exploração. Tal sistema ficou bastante conhecido na época do imperialismo europeu. As metrópoles, visando seu próprio lucro, exploravam as colônias por meio do plantation, originando as chamadas colônias de exploração.

A primeira característica do plantation é a monocultura. Nesse sistema, são produzidas grandes quantidades de um só produto que se adapta muito bem ao solo e ao clima da região. Os produtos cultivados por meio do plantation no Brasil são cana-de-açúcar, café, etc.

Nesse sistema, toda a produção é voltada quase que totalmente para o mercado externo, permanecendo no país apenas produtos de baixa qualidade. As colônias eram exploradas de uma forma especulativa, sem nenhum interesse, por parte das metrópoles, na melhora do país em que o plantation era estabelecido. 
A mão-de-obra utilizada era composta principalmente por escravos e indígenas. Através da dominação econômica muitos camponeses e pessoas de baixa renda também eram obrigados a trabalhar nas plantações. O plantation ocasionou o surgimento de grandes latifúndios, uma vez que enormes porções de terra eram destinadas a uma só pessoa. Atualmente, alguns países subdesenvolvidos ainda utilizam o sistema do plantation.
Embora a maioria tenha substituído a mão-de-obra escrava pela assalariada, ainda existe o trabalho escravo, mesmo que proibido. No Brasil, o plantation ainda é utilizado em regiões que cultivam cana-de-açúcar ou café.

Na zona tropical, existe uma forma de cultivo comercial denominada Plantation, ou cultivo especulativo, que é organizado para o mercado externo e não considera os interesses da economia e da sociedade da região ou do país onde é realizado. Esse tipo de cultivo foi introduzido nos países tropicais (África), com a finalidade de complementar a agricultura da zona temperada (Europa), e se caracteriza por:

    * grandes propriedades;
    * cultivo de produtos tropicais;
    * monocultura;
    * emprego de mão-de-obra barata, inicialmente escrava;
    * utilização de recursos técnicos;
    * produção voltada para a exportação.
Monocultura
Monocultura é a produção ou cultura de apenas uma especialidade agrícola.


A monocultura geralmente ocorre nos latifúndios (grandes propriedades agrícolas com baixa produção). Exemplo: Numa fazenda ocorre apenas a produção de soja.

Quando um país é monocultor, não é algo positivo, pois ele ficará dependente apenas deste produto. Quando o preço no mercado internacional cai, a demanda diminui ou ocorrem alterações climáticas que prejudicam a produção, a economia do país fica vulnerável.

Nos séculos XVI e XVII, período colonial, o Brasil ficou muito dependente da monocultura da cana-de-açúcar. Embora ocorresse a produção em pequena escola de outros gêneros agrícolas, quase toda produção era voltada para a cana-de-açúcar.
Latifúndio

É um regime de propriedade agrária caracterizado pela concentração desequilibrada de terras pertencentes a poucos proprietários com ou sem aproveitamento físico destas. Ou seja, os latifúndios são extensas propriedades rurais onde existe uma grande proporção de terras cultivadas ou não e são exploradas com tecnologia obsoleta e de baixa produtividade com mão-de-obra de baixo custo.
Mão de obra dos Escravos
Enquanto modo de produção, a escravidão assenta na exploração do trabalho forçado da mão-de-obra escrava. Os senhores alimentam os seus escravos e apropriam-se do produto restante do trabalho destes.

A exploração do trabalho escravo torna possível a produção de grandes excedentes e uma enorme acumulação de riquezas, contribuindo assim para o desenvolvimento económico e cultural que a humanidade conheceu em dados espaços e momentos: construíram-se diques e canais de irrigação, exploraram-se minas, abriram-se estradas, construíram-se pontes e fortificações, desenvolveram-se as artes e as letras. Nas civilizações escravagistas, não era pela via do aperfeiçoamento técnico dos métodos de produção (que se verifica aquando da 
 Revolução Industrial) que os senhores de escravos procuravam aumentar a sua riqueza; e os escravos, sem qualquer interesse nos resultados do seu trabalho, não se empenhavam na descoberta de técnicas mais produtivas.
A sociedade Colonial

A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.

Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.

A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).

Imagens:
Ciclo da cana-de-açúcar 






    1. Sistema de plantation da cana



    Monocultura


    Latifúndio



    Mão de obra dos escravos


    Sociedade Colonial



    Pirâmide da sociedade colonial






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